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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

CLAIR DOS SANTOS
( BRASIL – RIO GRANDE DO SUL)


Poetisa com participação nas coletâneas “Seleta de prosa e verso” 15, 16 e 17 e da série  “Amigos” volumse 9, 10, 11 e 12 da ASAS, coletânea “Letras da casa” do poeta de S. Luiz Gonzaga com o troféu “Orginalidade”.
Sou sócia da “ASAS”  de S. Luis Gonzaga, recebendo o título “Amigo do Livro 2004” participou do livro “canções ao vento” coletânea lançada pelo movimento “Vivarte” e da
Antologia Del´Secchi vol. XIV.
Reside em Rincão dos Carlotos Bossoroca, RS. 

 

ANTOLOGIA DEL SECCHI,  2005. Organização Roberto de Castro Del´Secchi.  Rio de Janeiro: Del´Secchi, 2005.  328 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-8649-14-3  No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em novembro de 2024.

 

       PENSAMENTO

Pensamento, fonte rica
Que não esgota jamais!
É verdadeira magia
Pensando eu sou capaz...
De prodígios, vôos altos
Ao percorrer as distâncias...
Vencer tantos obstáculos
Até aplacar minhas ânsias!
Pensamento é o refúgio
Aonde encontro paz e calma
Com ele fico em silêncio
Busco o descanso pra alma...
O pensamento pra mim
É um mistério profundo
Pois com o meu pensamento
Posso consertar o mundo!
Ele é corcel rebelde,
ora calmo, oura aflito
Galopa desenfreado
Nas montanhas do infinito!
Cavalgando em liberdade
Rodeando o universo
Eu vou em meu pensamento
Buscar a rosa dos ventos
E cantar o amor em verso!


      PENSAMENTO...
SILÊNCIO, TEMPO, VENTO

O pensamento é a essência,
Silêncio — prece da alma...
Tempo — bálsamo que cura
Vento — é canção que acalma!
Em silêncio fiz projeto
Que o tempo se encarregou
Fiquei só com o pensamento
Projeto — o vento levou!
 


Fiz uma prece em silêncio
Pedindo em pensamento:
“Vento, traga o meu amor!”
Não atendeu meu pedido
Vento respondeu sentido:
“Só o tempo cura essa dor!”

 

 

  O GUARDADOR DE REBANHOS
  (PARTE DELE)

“Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na natureza não é porque saiba que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama, nem sabe o que é amar...
Amar é a eterna inocência
E a única inocência não pensar...
Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto e saber-lhe o sentido
Por isso quando num dia de calor

 Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade
“Sei a verdade e sou feliz.”
Fernando Pessoa – obra poética
Rio de Janeiro, Aguilar, 1981.  p. 138-139

 

*
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Página publicada em novembro de 2024


 

 

 
 
 
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